Descrição
Título: Baralho Pró-Fono: Ouvir memória auditiva
Referência: TF65
ISBN: 978-85-8129-021-8
Descrição:
O instrumento “Baralho Pró-Fono: Ouvir: memória auditiva” foi idealizado pela Fonoaudióloga Doutora Fabiola Mecca e desenvolvido pela Pró-Fono. É composto por 68 cartas ilustradas, 6 cartas guia e um Manual de Instruções:
. Uma carta guia para o trabalho de Memória Auditiva para Dígitos mais nove cartas com ilustrações dos dígitos.
. Uma carta guia para o trabalho de Memória Auditiva para Cores mais seis cartas com ilustrações das cores.
. Uma carta guia para o trabalho de Memória Auditiva para Palavras de Menor Complexidade mais oito cartas com ilustrações das palavras de menor complexidade.
. Uma carta guia para o trabalho de Memória Auditiva para Palavras de Maior Complexidade mais seis cartas com ilustrações das palavras de maior complexidade.
. Uma carta guia para o trabalho de Memória Auditiva para Times de Futebol mais seis cartas com ilustrações dos times de futebol.
. Uma carta guia para o trabalho de Memória Auditiva para Detalhes mais doze cartas ilustradas para o trabalho com memória para detalhes.
. Catorze cartas ilustradas com pequenas histórias.
. Sete cartas ilustradas com Super Dicas para Memória.
O Baralho Pró-Fono “Ouvir: memória auditiva” propõe a prática de atividades de memória auditiva: memória sensorial, memória auditiva de curto prazo e memória de trabalho. Auxilia também na construção de estratégias metacognitivas.
Por meio deste instrumento, criança e terapeuta poderão desenvolver atividades envolvendo tarefas de memória auditiva sequencial de dígitos, de cores, de times de futebol, de palavras, de frases e de histórias, com diferentes níveis de complexidade e hierarquicamente organizadas. Ainda, esse material oferece dicas de como o terapeuta pode facilitar a memorização de dados pela criança, com a utilização das cartas “Super Dicas para Memória”. Outras habilidades auditivas, como integração auditivo visual, também são estimuladas pelo uso desse instrumento.
Indicações de Utilização:
O Baralho Pró-Fono “Ouvir: memória auditiva” é indicado para o trabalho terapêutico com crianças, entre seis e dez anos, que desejam ampliar sua capacidade de memória auditiva.
Sugestões de Uso:
Esse material contém diferentes tipos de atividades-alvo, com diferentes graus de complexidade. As atividades de detalhes e história envolvem maior complexidade que as demais e, portanto, devem ser consideradas em seu uso conforme descrito a seguir.
1. Atividades de Memória Auditiva para Dígitos, Cores, Palavras e Times de Futebol.
O terapeuta poderá fazer uso deste material de duas formas distintas, conforme seu critério, de acordo com o grau de dificuldade que deseja acrescentar à atividade.
Cartas com os elementos virados para cima:
Inicialmente, o terapeuta irá dispor as cartas com os elementos (dígitos, cores, palavras ou times de futebol) virados para cima, de forma aleatória, em uma superfície plana na frente do paciente. Em seguida, o terapeuta deverá ler a sequência (de dígitos, cores, palavras ou times de futebol), na carta guia correspondente, e solicitar que o paciente repita e, posteriormente, solicitar que o paciente coloque as cartas na ordem da apresentação falada.
Cartas com os elementos virados para baixo:
Caso o terapeuta necessite dificultar a tarefa, poderá virar as cartas (os elementos visuais para baixo) e repetir o procedimento descrito anteriormente. Somente depois de repetir oralmente os elementos falados pelo terapeuta, a criança poderá olhar as cartas e colocá-las na ordem da apresentação ouvida.
Sugere-se que o número inicial de três elementos seja respeitado para o início de cada uma das sequências (nível 1). Para a passagem para níveis subsequentes (nível 2 – quatro elementos; nível três – cinco elementos; e assim sucessivamente), a criança deverá ter um percentual de acerto de 80% em cada nível. Em caso de a criança errar mais de três vezes a mesma quantidade de dígitos, ela deverá retornar ao nível de complexidade anterior. Neste momento, para auxiliá-la, o terapeuta deverá fornecer à criança as cartas de Super Dicas para Memória e guiá-la nesse processo de descoberta de qual é a melhor estratégia para memorizar os dados que estão sendo requisitados.
2. Atividades de Memória Auditiva para Detalhes.
Nessas atividades, o terapeuta também poderá fazer uso deste material de duas formas distintas, conforme seu critério, de acordo com o grau de dificuldade que deseja acrescentar à atividade: cartas com os elementos virados para cima ou cartas com os elementos virados para baixo.
Cartas com os elementos virados para cima:
Inicialmente, o terapeuta irá dispor as cartas com os desenhos virados para cima, de forma aleatória, em uma superfície plana na frente do paciente. Em seguida, o terapeuta deverá informar o paciente que irá ouvir uma frase e deverá mostrar a figura que ilustra o personagem que está sendo descrito pelo terapeuta.
Cartas com os elementos virados para baixo:
Caso o terapeuta necessite dificultar a tarefa, poderá virar as cartas (os desenhos para baixo) e repetir o procedimento descrito anteriormente. Somente depois de terminada a leitura pelo terapeuta, a criança poderá olhar as cartas e colocá-las na ordem de apresentação.
Sugere-se que o número inicial de três elementos seja respeitado para o início de cada uma das sequências (nível 1). Para a passagem para níveis subsequentes (nível 2 – quatro elementos; nível 3 – cinco elementos; e assim sucessivamente), a criança deverá ter um percentual de acerto mínimo de 80% em cada nível. Em caso de a criança errar mais de três vezes a mesma atividade, deverá retornar ao nível de complexidade anterior. Neste momento, para auxiliá-la, o terapeuta deverá fornecer à criança as cartas de Super Dicas para Memória e guiá-la nesse processo de descoberta de qual é a melhor estratégia para memorizar os dados que estão sendo requisitados.
3. Atividades de Memória Auditiva para Pequenas Histórias.
O terapeuta deverá avisar a criança que irá contar uma pequena história e que, em seguida, será solicitada a responder perguntas sobre esta história. Em seguida, para facilitar na manutenção do foco atencional, sugere-se que o terapeuta informe a criança que será contada a história intitulada (e lê o título da história). Em seguida, o terapeuta coloca na frente da criança a carta com a ilustração referente àquela história.
Posteriormente, o terapeuta deverá iniciar a leitura da história, procurando respeitar a pontuação e a entonação desta. Posteriormente, deverá questionar a criança sobre as perguntas referentes àquela história. Caso a criança tenha dificuldade em responder a questão, o terapeuta deverá ler novamente toda a história. Esse processo poderá ser repetido tantas vezes quanto for julgado necessário. Contudo, em casos nos quais forem necessárias mais de três leituras da mesma história, sugere-se a utilização das cartas de Super Dicas para Memória.
4. Cartas Super Dicas para Memória.
Memorizar algo nem sempre é uma tarefa fácil e, para simplificarmos essa operação, contamos com vários recursos.
Muito provavelmente você já deve ter vivido uma situação como essa: ao falar no telefone com um amigo que lhe informa um endereço, você continua repetindo mentalmente esse número para memorizá-lo. Essa estratégia ajuda-o a manter o número em sua mente para que depois possa ser registrado e devidamente utilizado. A memória de trabalho é breve, imediata para o material que está sendo processado e capaz de armazenar um número limitado de itens.
Contudo, para que essa capacidade aumente significativamente, podemos organizar, agrupar e manipular as informações de forma que elas se ampliem. As cartas de Super Dicas para Memória oferecem estratégias mnemônicas que podem ser utilizadas pelo terapeuta para auxiliar o paciente a memorizar dados mais complexos. Essas estratégias são formas simples de memorizar informações de maior extensão e têm como base o princípio de que as informações são mais facilmente armazenadas se associadas a informações pessoais, contextos, se organizadas adequadamente ou simplesmente repetidas.
Precauções:
O terapeuta deve estar atento a eventuais dificuldades de memória auditiva que ocorrerem durante a atividade. Em casos nos quais julgar pertinente, poderão ser necessários encaminhamentos para outras avaliações e condutas.
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